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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Terapia Online



A Terapia Online hoje é possível graças a evolução dos meios de comunicação, como por exemplo chats (salas de bate papo), msn's, skype, etc.
Hoje a internet permite que seus usuários conversem através de áudio e vídeo e não apenas por mensagens de texto, permitindo assim que as pessoas que desejam este tipo de trabalho não se preocupem com coisas do tipo "expressão corporal", "raport", etc...



Podemos citar aqui algumas vantagens da Terapia Online:



> Pessoas tímidas ou todas aquelas que não tem condições e não se sentem preparadas para um terapia presencial, a internet permite que elas se comuniquem de forma mais "tranquila" do que pessoalmente.

> Em casos que a pessoa já pratica a terapia presencial, mas precisa ficar um longo tempo fora, a terapia via msn ou skype, permite que o paciente não precise ficar sem suas consultas, já que pode continuar suas sessões a distância, via conferência.



> Citamos anteriormente que as pessoas que não tem condições de deslocar-se até o local físico, ou não tem tempo hábil (horário comercial), este tipo de terapia proporciona horários mais flexíveis, além do que o espaço físico se torna secundário neste caso, pois este tipo de terapia viabiliza o acesso de pessoas que não podem ou não tem condições de chegar até o espaço físico.



> Os dois programas citados acima (msn e skype), são programas gratuitos e de fácil instalação, não trazendo nenhum ônus a mais em relação à terapia presencial, sem contar que o valor (financeiro) é mais viável do que a terapia presencial (consulte nossos preços através de terapia.animaversum@gmail.com)



> As sessões tem o mesmo tempo da terapia presencial (60 minutos), com técnicas como Programação Neurolinguística e Terapia Cognitiva Comportamental.



> A Terapia Online hoje é regulamentada pelo Conselho de Psicologia:


(Mais informações em: http://www.pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2005-12.pdf)


[Matéria retirada do site: http://nazarethribeiro.com/]


> Maiores dúvidas nos contate pelo email.



Fontes: Revista UMA número 106, Nazareth Ribeiro e Terapia Online

terça-feira, 20 de abril de 2010

Depressão e suas Comorbidades




A Depressão em quaisquer forma que apareça, ela sempre irá apresentar alguns quadros; tais como:

Fontes: Wikipédia
PSICÓLOGO ANTONIO CARLOS ALVES DE ARAÚJO
Veja On-line
Site "O Sol Brilhando"
PsiqueWeb

Pensamento Depressivo e a Química da Depressão




O Pensamento Depressivo

A Depressão se caracteriza também por tipos próprios de esquema de pensamento. As idéias e crenças da pessoa deprimida são, freqüentemente, negativas. Apesar dessas idéias parecerem artificiais e completamente sem fundamento para as pessoas não-deprimidas, ou mesmo para o próprio deprimido quando não está em Depressão, durante o estado deprimido esses pensamentos parecem bastante verdadeiros. Depois de passada a crise de Depressão o próprio depressivo entende o absurdo de tais pensamentos.
Não há, evidentemente, apenas um esquema de pensamento característico para todos pacientes deprimidos mas, de um modo geral, podemos reconhecer certos esquemas de pensamento comuns à esses pacientes.
Conhecendo os esquemas de pensamento possíveis na Depressão, uma simples brincadeira ao dizer que uma pessoa é feia, chata ou que está incomodando poderá ser interpretada ao pé da letra; para o paciente depressivo essas brincadeiras podem representar verdadeiras; assim como uma reportagem na televisão sobre determinado vírus ou doença.


A - Pessimismo

Os depressivos tem como crença que a maneira negativa e sombria de ser ver o mundo é a forma realista de se viver, pois a sua visão distorcida em relação ao seu quadro, faz a pessoa depressiva pensar/ ver assim.
Se olharmos a vida com muita emoção vamos encontrar motivos que nos entristecem em qualquer lugar e em qualquer situação; crianças carentes, fome universal, guerras, violência urbana, seqüestros, carestia, insegurança social, corrupção, acidentes catastróficos e por aí à fora. Entretanto, é um dever para com nosso bem-estar estarmos adaptados à vida, com tudo que ela tem de bom e de ruim, sem necessariamente nos conformar com tudo e não tomar isto como única verdade.
Estar inconformado significa estarmos sempre procurando melhorar as condições atuais, fazer alguma coisa para mudar a situação para melhor. Esse inconformismo é uma atitude sadia e desejável. A adaptação, entretanto, nos obriga a continuar vivendo apesar de tudo. Reclamando, contestando, protestando ou agindo, porém, vivendo com saúde e determinação.
Quando adoecemos por causa das coisas à nossa volta, do destino, da sorte, dos acontecimentos é sinal que estamos, além de inconformados (o que é natural) também desadaptados (o que não é normal).
Nos casos mais graves a pessoa deprimida passa a projetar nos outros as idéias pessimistas que têm à seu próprio respeito.
O empresário começa a suspeitar que os outros comentam sua bancarrota, a mulher pudica suspeita que comentam à respeito de sua moral, a adolescente acha que estão comentando ser ela muito feia e chata, o sócio se acha enganado, o marido pensa que sua esposa já não o suporta mais e assim por diante.
Na realidade são idéias pessimistas que nascem na própria pessoa e são projetadas nos demais.


B - Generalizações

No depressivo há uma tendência em generalizar pensamentos, porém, só os pensamentos negativos. O deprimido tende a generalizar seu pensamento: nada em minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim e coisas assim.
As generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da vida. Não leva em conta também a saúde e bem estar daqueles que lhe são queridos, a consideração dos amigos, o fato de, bem ou mal, terem sido superados obstáculos para chegar até aqui, enfim, o deprimido excluí de suas generalizações qualquer elemento positivo de sua vida.
Isso não é proposital e sim, infelizmente, porque as "lentes dos óculos da Depressão" não mostram as coisas boas.


C - Pensamento Inseguro

Trata-se da sensação de insegurança muito comum aos deprimidos. Esse pensamento é responsável pela pessoa deixar de fazer certas coisas e de freqüentar certos lugares ou que evitem determinadas decisões.
Esse tipo de pensamento se reforça na tendência às generalizações.
Há um constante questionamento: se não der certo, se ficar pior, se eu não tiver condições, se eu ficar mal comentado, se eu passar mal...
Nos casos de Depressão Atípica a insegurança faz com que se evitem de situações onde certamente passarão mal.





A Química da Depressão






Não são conhecidas ainda todas as causas da Depressão e talvez ainda demore muito tempo para essa tarefa ser concluída.
Entretanto, pesquisas nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a regulação de nosso estado emocional. Pesquisas recentes sugerem também a importância de fatores genéticos na Depressão. Vem daí a incidência aumentada do transtorno depressivo em membros de certas famílias ou a concordância entre irmãos deprimidos.
Desde muito tempo atrás; temos noção dos efeitos de produtos químicos sobre a atuação da personalidade humana. Ao longo dos anos tem sido muito grande nossa inclinação para substâncias que aliviem nossos males, amenizem nossas angústias e proporcionem momentos de bem estar.
Conhecendo a história do ópio, das bebidas alcoólicas e dos tóxicos passamos a aceitar melhor a idéia de algumas substâncias poderem alterar a percepção que se tem da realidade.
Os tratamentos medicamentosos para a Depressão procuram realizar uma correção bioquímica de tal forma que haveria um aumento no nível desses neurotransmissores , juntamente com um reequilíbrio dos neuroreceptores.
Entendendo como é o funcionamento bioquímico no cerébro, podemos compreender melhor a atuação de determinados medicamentos psicotrópicos, bem como a ação cerebral de outras substâncias entorpecentes e euforizantes, como é o caso da cocaína.
Não são conhecidas ainda todas as causas da Depressão e talvez ainda demore muito tempo para essa tarefa ser concluída. Entretanto, pesquisas nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a regulação de nosso estado afetivo. Pesquisas recentes sugerem também a importância de fatores genéticos na Depressão. Vem daí a incidência aumentada do transtorno depressivo em membros de certas famílias ou a concordância entre irmãos deprimidos.
Desde a milenar invenção do vinho temos noção dos efeitos de produtos químicos sobre a atuação da personalidade humana. Ao longo dos anos tem sido muito grande nossa inclinação para substâncias que aliviem nossos males, amenizem nossas angústias e proporcionem momentos de bem estar. Conhecendo a história do ópio, das bebidas alcoólicas e dos tóxicos passamos a aceitar melhor a idéia de algumas substâncias poderem alterar a percepção que se tem da realidade.
Os tratamentos medicamentosos para a Depressão procuram realizar uma correção bioquímica de tal forma que haveria um aumento no nível desses neurotransmissores , juntamente com um reequilíbrio dos neuroreceptores. Podemos, com esses conhecimentos, entender melhor a atuação de determinados medicamentos psicotrópicos, bem como a ação cerebral de outras substâncias entorpecentes e euforizantes, como é o caso da cocaína.
Medicamentos antidepressivos, promovem uma expressiva correção no nível dos neurotransmissores e, concomitantemente, também um ajuste na quantidade e qualidade dos neuroreceptores.

Fonte: PsiqueWeb e Wikipédia

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Bipolaridade





O que é a Bipolaridade?

Antes de dar continuidade às postagens de Depressão, resolvi falar da Bipolaridade, em razão do quadro de Depressão Atípica; e de seu principal sintoma a Ansiedade.

o Transtorno Bipolar ou Distúrbio Bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomania, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão, de inibição, lentidão para conceber idéias e realizar, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.


O Transtorno Bipolar do Humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão).

Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.


Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.

O doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco-depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente.
A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.
A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.
O paciente de bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão seguida de suicídio e, no outro extremo, a euforia* de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.

*Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irascível, promíscuo e inconsequente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.




Alguns dos Sintomas do Portador do Distúrbio Bipolar:

Após um diagnóstico positivo do bipolar, entra a segunda parte, a mais difícil, com o paciente que pode estar incapacitado e seus familiares, saber se está ou não em surto, é uma dificuldade constante para o paciente. A preocupação por amplos setores da saúde e da sociedade em geral, em especial a saúde mental, é o de garantir o bem estar dos portadores do transtorno, e impedir a incapacitação dos "doentes".

Nem sempre os sintomas maníacos ou depressivos são bem claros. Até mesmo quem convive com um paciente bipolar sente dificuldade em distinguir uma aflição comum da depressão, ou sua alegria da euforia patológica. A doença é de difícil diagnóstico, mesmo para um profissionais da saúde, que acompanhem há um longo tempo o paciente.

  • Humor excessivo e constante (alegria ou euforia exagerada);
  • Extrema irritabilidade e ou impaciência;
  • Inquietação física e mental;
  • Começar várias atividades ao mesmo tempo, mas não consegue concretizar nenhuma;
  • Confiança e otimismo exacerbado;
  • Incapacidade total ou parcial de julgamento e discernimento;
  • Valores e crenças alterados de forma irreal sobre suas próprias capacidades e comportamentos;
  • Pensamentos e fala acelerados, falar alto e sem parar;
  • Distração e falta de concentração;
  • Comportamentos impulsivos, de risco, agressivo, provocador (comportamentos inadequados de forma em geral);
  • Expansividade, desinibição, alto contato social;
  • Aumento da líbido (apetite sexual) e até impulsivo;
  • Gastos exagerados e impulsivos;
  • Agressividade verbal, física com terceiros ou consigo próprio;
  • Vícios (álcool, cigarro, entorpecentes);
  • Insônia ou pouca necessidade de sono;

Se você se identificou com três ou mais sintomas que acontecem
com frequência (ao menos uma vez por semana ou mais), procure um psiquiatra de confiança e ele poderá indicar o melhor tratamento.



Psicoterapia e o Transtorno Bipolar

Sabe-se que a terapia cognitiva pode contribuir na adesão do tratamento e na prevenção das recaídas, tornando-se um valioso acessório para o tratamento farmacológico. O Transtorno Bipolar não se limita meramente a um problema bioquímico mas, também, psicológico e social (envolve dificuldades pessoais, familiares e sociais). Existem outros tipos de psicoterapias, como programação neurolinguistica, entre outros, mas, o que importa é se está surtindo resultado na melhora do paciente e na sua qualidade de vida.


Mais em: ABC da Saúde; e ainda na matéria do Dr. Adriano Rosendo Haubert.


Fontes: Wikipédia, ABC da Saúde e Terapia Ocupacional

Como é a depressão???


COMO É A DEPRESSÃO?
Existem várias maneiras de se expressar a depressão; por isso cada um de nós apresenta uma forma bem pessoal de reagir... Uns choram, outros se calam, ainda há aqueles que contam seus problemas para todo mundo e ainda existem aqueles que apresentam reações físicas, como dor de estômago, problemas no coração, aumento ou diminuição da pressão arterial, reagindo de forma diferente às suas emoções. Isso se deve a personalidade de cada pessoa deprimida.
Se fizermos uma comparação entre alergia e a depressão, veremos que cada pessoa tem uma maneira muito particular de manifestar a alergia (dependendo de cada organismo), mas no fundo a pauta acaba sendo uma só: a alergia.
Por isso que não devemos comparar a depressão de uma pessoa com outra, pois os sintomas podem ser bem variados, ou seja a falta ou o aumento de sintomas entre uma pessoa e outra não é o suficiente para se fazer o diagnóstico (por isso existem os tipos de depressão, que veremos mais pra frente), pois uns apresentaram sintomas emocionais (como síndrome do pânico, choro, etc) e outros sintomas físicos, como já mencionado anteriormente.
O stress emocional ou físico (conhecido como esgotamento) também pode ser outra forma de depressão, pois "esgotar-se" é perder a motivação para a vida ou atividades cotidianas.
O esgotamento (ou stress) pode ser gerado a partir de um episódio depressivo ou o inverso, o stress acaba por gerar um estado depressivo, como mencionado no parágrafo acima.
Hoje mais do nunca existe uma tendência científica em aceitar o fato da depressão com ou sem motivos aparentes, ser consequência de experiências atuais ou passadas, mas principalmente causada por uma alteração orgânica-cerebral (física).
TIPOS DE DEPRESSÃO
A depressão pode se manifestar de duas maneiras: típica ou atípica.
A Depressão Atípica é uma maneira disfarçada da depressão se apresentar; atinge normalmente pessoas que não se permitem sentimentos sem motivos. procuram ajuda médica e apesar de todas suas queixas acredita que a medicina ainda não encontrou a solução de seus problemas.
Já na Depressão Típica são manifestados todos os sintomas emocionais típicos tais como: apatia, cansaço, choro, tristeza, desânimo; trazendo a inibição de atividades físicas e psíquicas; causando um desinteresse geral, incluindo atividades que normalmente seriam prazerosas.
  • Depressão Típica

Sêneca cita em Tranquilidade da Alma, que uma pessoa no estado depressivo se inquieta com pertubações imaginárias que prefere morrer do que continuar vivendo morto.
Acontece isto, porque muitas vezes a pessoa depressiva não se permite suícidio e nem tenha coragem para isto, constantemente tem a vontade de não continuar vivendo.
A Depressão Típica se apresenta através de sintomas emocionais diretamente ligadas ao humor, físicas e mentais.
Alguns dos sintomas como já citados são apatia, desinteresse, angústia, ansiedade, tristeza, entre muitos outros.
Na parte da psique, a sensação é de uma lentidão mental, cansaço de pensar, diminuição da memória e tendência a pensamentos negativos (o que acaba gerando também insegurança e baixa autoestima).
Fisicamente os sintomas comuns são o aparecimento de algumas patologias como: frigidez ou impotência sexual (perda do interesse sexual), pressões na cabeça, gastrite, diarréia ou intestino preso, reumastimo, asma, diabete, enxaqueca, aumento ou perda de apetite, labirintite; entre outros. Também está mais sucetível a infecções virais ou bacterianas (gripes, resfriados, herpes, etc.)
Estes sintomas citados acima, são mais comuns na depressão atípica, contudo se manifestam neste tipo de depressão também.
Em relação à psique, o depressivo se encontra num estado de Inibição da Psique Global, causando uma lentidão em todos os processos mentais, acometendo por exemplo a qualidade do sono, concentração, memória, apetite, desempenho sexual, incluindo a capacidade de exercer por exemplo, a tomada de alguma decisão.
Por fim um dos sintomas mais marcantes neste tipo de depressão é a Autoestima, o conceito que ela tem de si mesma e do que os outros pensam em relação a ela, acabam por inferiorizar-se em relação a tudo, até mais do que a própria realidade. Ou seja suas crenças e valores a respeito de si mesmo se tornam totalmente negativos (no campo físico e comportamental), sente-se pior do que qualquer pessoa ao seu redor, e suas perspectivas para o futuro não existem mais.

  • Depressão Atípica

Estima-se que cerca de 40% dos portadores de depressão, tem como principal sintoma a ansiedade. E por este sintoma apresentar sinais bem mais exuberantes do que o quadro depressivo, os depressivos atípicos acreditam ser apenas ansiosos.
Este quadro pode se apresentar como sintoma de stress ou esgotamento de ordem física ou psiquíca.
O mais comum é a pessoa depressiva apresentar tantos sintomas físicos ou psíquicos simultâneamente; apesar da depressão atípica ser mais física do que psíquica.
A depressão atípica não tem as mesmas queixas da depressão típica, pois a maioria destas pessoas que são vítimas acreditam ser necessários um motivo exestencial para aparecer a depressão e por isso não detectam um motivo justo para a sua depressão. Mas esquecem-se que as emoções não obedecem a razão por questões biológicas e naturais, continuam assim a racionalizar e procurar um motivo justo para sua depressão e acabam por mascarar seus sintomas, contudo eles não deixam de aparecer, como o esgotamento físico ou mental.
Um exemplo disso é o desmaio diante de alguma cena indesejável; ninguém desmaia porque quer ou finge um desmaio; ou seja trata-se de uma atitude psíquica de adaptação à uma situação que não se quer presenciar. É a emoção subjugando a razão, portanto ela aparece independente de nossa vontade ou controle por mais que tentemos assim fazer.

Fontes: PsiqueWeb, O Citador.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Falando sobre Depressão



Muitas das dificuldades associadas à ansiedade, depressão, preocupação excessiva, raiva e distração estão relacionadas a esses cinco sistemas do cérebro e qualquer falha em seu funcionamento pode afetar drasticamente seu comportamento.

A partir disto, vamos falar um pouco sobre cada sintoma ou patologia.



A DEPRESSÃO

A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem, simplesmente, melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias.
Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos.
O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.
A Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa, afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física. Enfim, tudo parece ser difícil, problemático e cansativo para o deprimido.
A pessoa deprimida não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na vida, de pouco adiantam os conselhos para que passeiem, para que encontrem pessoas diferentes, para que freqüentem grupos religiosos ou pratiquem atividade exóticas.
Os sentimentos depressivos vêm do interior da pessoa e não de fora dela e é por isso que as coisas do mundo, as quais normalmente são agradáveis para quem não está deprimido, parecem aborrecedoras e sem sentido para o deprimido.
A Depressão é medicamente mais entendida como um mal funcionamento cerebral do que uma má vontade psíquica ou uma cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer.

A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe
que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado
sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo
e de não desejar estar dessa forma, continua muito deprimido.

Portanto, as doenças depressivas se manifestam de diversas maneiras, da mesma forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coração.
A Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor), caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida.

Observação: A Depressão é ou pode ser uma doença afetiva. Ver também sobre afeto.

Amanhã continuaremos a falar sobre depressão.

  • Como é a depressão?
  • Tipos de Depressão
  • Pensamento Depressivo
  • A Química da Depressão
  • Possíveis Quadros Depressivos

Fontes: O Golfinho, PsiqueWeb.

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dicas Básicas para DDA e seus familiares




NÃO SEJA O ESTIMULANTE DE OUTRA PESSOA

Como já mencionado, muitas pessoas com problemas no córtex pré-frontal tendem a procurar conflito para estimular seu cérebro. É de máxima importância que você não alimente a tormenta, mas, pelo contrário, deixe-a passar fome. Quanto mais alguém com esse padrão inadvertidamente tenta deixá-lo aborrecido ou bravo, mais você precisa ficar quieto, calmo e firme.
Quanto mais os pais gritam; aumentam a intensidade emocional na família, mais as crianças vão procurar confusão.
Assim deve ser feito com os todos os familiares, conjugê: manter a voz baixa e uma conduta calma. Quanto mais a pessoa com DDA tentar tumultuar a situação, menos intensa deve ser a reação do outro.
É fascinante mostrar como essas receitas funcionam. Em geral, as pessoas que buscam conflitos estão acostumadas a conseguir que você se aborreça. Elas conhecem perfeitamente todos os seus pontos emocionais frágeis, e os cutucam com regularidade. Quando você começa a negar-lhes o drama e a adrenalina (reagindo menos e de modo mais calmo em situações de estresse), essas pessoas inicialmente reagem muito negativamente, quase como se estivessem com uma crise de abstinência de droga. Na verdade, quando você fica mais calmo pela primeira vez, elas podem até tentar piorar as coisas, a curto prazo. Mantenha-se firme e elas vão melhorar a longo prazo.

* Não grite.
* Quanto mais a voz dela aumenta, mais sua voz deve diminuir.
* Se você sente a situação começar a sair do controle, dê um tempo. Dizer que você precisa ir ao banheiro pode ser uma boa receita. Provavelmente a pessoa não vai tentar impedi-lo. Pode ser uma boa idéia Ter um livro grosso em mãos, caso a pessoa esteja realmente transtornada e você precise se afastar por um longo período.
* Use de humor (mas não humor sarcástico ou bravo) para apaziguar a situação.
* Seja um bom ouvinte.
* Diga que você quer entender e trabalhar a situação, mas só pode fazer isso quando as coisas estiverem tranqüilas.



OBSERVE A NUTRIÇÃO DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL

A intervenção nutritiva pode ser especialmente útil nessa parte do cérebro.
Dieta alta em proteínas e baixa em carboidratos, relativamente de pouca gordura para pacientes com DDA tem um efeito estabilizador nos níveis de açúcar no sangue e ajuda tanto no nível de energia quanto na concentração.
Um café da manhã saudável, cuidadoso na ingestão de gordura, para as pessoas que têm DDA ou outros estados onde a dopamina seja insuficiente são as melhores pedidas.
As melhores fontes de proteína que eu recomendo são as carnes magras, ovos, queijos magros, nozes e legumes, que ficam mais equilibradas com uma porção saudável de vegetais. Um café da manhã ideal consiste de uma omelete com queijo magro e carne magra, como a de frango. Um almoço ideal consiste de atum, frango ou salada de peixe fresco, com legumes mistos. Um jantar ideal contém mais carboidratos, para equilibrar a refeição com carne magra e legumes. Eliminar açucares simples (como nos bolos, doces, sorvetes e guloseimas) e carboidratos simples, que são prontamente quebrados em açúcar (como pão, massa, arroz e batatas), terá um impacto positivo no nível de energia e aquisição de conhecimento. Essa dieta ajuda a elevar os níveis de dopamina no cérebro.
É importante observar, no entanto, que essa dieta não é ideal para pessoas com problemas no cíngulo ou de concentração excessiva, que geralmente se originam de uma relativa deficiência de serotonina. Os níveis de serotonina aumenta, a dopamina tende a decrescer e vice-versa.
Suplementos nutritivos podem também surtir efeito positivo nos níveis de dopamina do cérebro e melhoram o foco e a energia.
Suplementos como uma combinação de tirosina (500 a 1.500 miligramas duas ou três vezes ao dia); sementes de uva OPC (oligomeric procyanidius) ou casca de pinho, encontradas em lojas de produtos naturais (meio miligrama por quilo do peso do corpo); e gingko biloba (60 a 120 miligramas duas vezes ao dia); ajudam a aumentar o fluxo de dopamina e o fluxo sangüíneo no cérebro, ajudando na energia, na concentração e no controle de impulso.
Se quiser tentar esses suplementos, fale com seu médico.


TENTE O FOCO MOZART

Um estudo controlado descobriu que ouvir Mozart ajudava crianças com DDA. Rosalie Rebollo Pratt e colegas estudaram 19 crianças com DDA, entre os sete e dezessete anos. Eles tocavam discos de Mozart para as crianças, três vezes por semana, durante sessões de biofeedback de ondas cerebrais. Eles colocavam o 100 Masterpieces , volume 3, que incluía o Concerto para Piano n.º 21 em dó, O Casamento de Fígaro , o Concerto para Flauta n.º 2 em lá, Don Giovanni e outros concertos e sonatas. O grupo que ouvia Mozart reduzia sua atividade de ondas cerebrais teta (ondas lentas que são freqüentemente excessivas no DDA) ao ritmo exato do compasso subjacente da música; e exibia melhora de concentração e controle de humor, diminuindo a impulsividade e aumentando a habilidade social. Entre os sujeitos que melhoraram, 70 por cento mantiveram essa melhora seis meses depois do fim do estudo e sem treinamento posterior. (Estas descobertas foram publicadas no International Journal of Arts Medicine, 1995.)


Do livro: Transforme seu cérebro, transforme sua vida
Daniel G. Amen, M.D. - Editora Mercuryo


Mais em: (www.golfinho.com.br)

Você tem DDA? Faça o teste você mesmo.

LISTA DE CHECAGEM DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL




Aqui está uma lista de checagem do córtex pré-frontal. Por favor, leia essa lista de comportamentos e classifique-se (ou à pessoas que você estiver avaliando) em cada comportamento catalogado.
Use a escala e coloque o número apropriado ao lado do item. Cinco ou mais sintomas com a nota 3 ou 4 indicam grande probabilidade de problemas no córtex pré-frontal.

0 = nunca
1 = raramente
2 = ocasionalmente
3 = freqüentemente
4 = muito freqüentemente




Consulte um psiquiatra de sua confiança, caso o teste de afirmativo.



___1. Incapacidade de prestar atenção a detalhes ou evitar erros por falta de cuidado

___2. Problema em manter a atenção em situações de rotina (dever de casa, tarefas, papelada, etc.)

___3. Dificuldade em ouvir

___4. Incapacidade de terminar coisas, seguimento insuficiente

___5. Falha na organização de tempo e espaço

___6. Distração

___7. Pouca habilidade de planejamento

___8. Falta de objetivos definidos ou de pensar no futuro

___9. Dificuldade em expressar os sentimentos

___10. Dificuldade em expressar solidariedade pelos outros

___11. Excessivo sonhar acordado

___12. Tédio

___13. Apatia ou falta de motivação

___14. Letargia(a perda temporária e/ ou completa da sensibilidade e do movimento por causa fisiológica)

___15. Sentimento de vazio de estar "em uma neblina"

___16. Desassossego ou dificuldade de ficar parado

___17. Dificuldade de permanecer sentado em situações em que se espera que a pessoa fique sentada

___18. Busca de conflito

___19. Falar demais ou de menos

___20. Dar rápido a resposta, antes de as perguntas terem sido completadas

___21. Dificuldade em esperar sua vez

___22. Interrupção dos outros ou intromissão (por exemplo: meter-se em conversas ou jogos)

___23. Impulsividade (dizer ou fazer coisas sem pensar antes)

___24. Dificuldade de aprender pela experiência, tendência para cometer erros repetitivos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

DDA... ou Distúrbio de Déficit de Atenção (com ou sem Hiperatividade)




O que é?

O DDA ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal. Quando pessoas que têm DDA tentam se concentrar, a atividade do córtex pré-frontal diminui, ao invés de aumentar (como nos sujeitos do grupo de controle de cérebros normais). Assim sendo, pessoas que sofrem de DDA mostram muitos dos sintomas discutidos nesse capítulo, como fraca supervisão interna, pequeno âmbito de atenção, distração, desorganização, hiperatividade (apesar de que só metade das pessoas com DDA sejam hiperativas), problemas de controle de impulso, dificuldade de aprender com erros passados, falta de previsão e adiamento.

Algumas características comuns do DDA, que claramente ligam essa doença ao córtex pré-frontal:


Quanto mais você tenta, pior fica

A pesquisa mostrou que quanto mais as pessoas que têm DDA tentam se concentrar, pior para elas. A atividade no córtex pré-frontal, na verdade, desliga, ao invés de ligar. Quando um pai, professor, supervisor ou gerente põe mais pressão na pessoa que tem DDA, para que ela melhore seu desempenho, ela se torna menos eficiente. Muitas vezes, quando isso acontece, o pai, o professor ou chefe interpretam o ocorrido como um decréscimo de performance, ou má conduta proposital, e daí surgem problemas sérios.
Elogios são essenciais para pessoas com DDA. Quando o chefe as estimula a fazer melhor de modo positivo, elas se tornam mais produtiva. Quando se é pai, professor ou supervisor de alguém com DDA, funciona muito mais usar elogio e estímulo do que pressão. Pessoas com DDA saem-se melhor em ambientes que sejam altamente interessantes ou estimulantes e relativamente tranqüilos.


Pequeno âmbito de atenção

Um âmbito de atenção pequeno é a identificação desse distúrbio. Pessoas que sofrem de DDA têm dificuldade de manter a atenção e o esforço durante períodos de tempo prolongados. Sua atenção tende a vagar e freqüentemente se desligam da tarefa, pensando ou fazendo coisas diferentes da tarefa a ser realizada. Ainda assim, uma das coisas que muitas vezes enganam clínicos inexperientes ao tratar desse distúrbio é que as pessoas com DDA não têm um âmbito pequeno de atenção para tudo. Freqüentemente, pessoas que sofrem de DDA conseguem prestar muita atenção em coisas que são bonitas, novas, novidades, coisas altamente estimulantes, interessantes ou assustadoras. Essas coisas oferecem uma estimulação intrínseca suficiente a ponto de ativarem o córtex pré-frontal, de modo que a pessoa consiga focalizar e se concentrar. Uma criança com DDA pode se sair muito bem em uma situação interpessoal e desmoronar completamente em uma sala de aula com 30 crianças.
Pessoas com DDA têm dificuldade em prestar atenção por muito tempo em assuntos longos, comuns, rotineiros e cotidianos, como lição de casa, trabalho de casa, tarefas simples ou papelada. O terreno é terrível e uma opção nada desejável para elas. Elas precisam de excitação e interesse para acionar suas funções do córtex pré-frontal.

Muitos casais adultos me dizem que, no começo de seu relacionamento, o parceiro com DDA adulto conseguia prestar atenção à outra pessoa durante horas. O estímulo de um novo amor ajudava-o a se concentrar. Mas quando a "novidade" e a excitação do relacionamento começavam a diminuir (como acontece com quase todos os relacionamentos), a pessoa com DDA tinha muito mais dificuldade em prestar atenção e sua capacidade de escutar falhava.


Distração

O córtex pré-frontal manda sinais inibitórios para outras áreas do cérebro, sossegando os dados advindos do meio, de modo que você possa se concentrar. Quando o córtex pré-frontal está com hipoatividade, ele não desencoraja adequadamente as partes sensoriais do cérebro e, como resultado, estímulos em demasia bombardeiam o cérebro. A distração fica evidente em muitos locais diferentes para uma pessoa com DDA. Na classe, durante reuniões, ou enquanto ouve um parceiro, a pessoa com DDA tende a perceber outras coisas que estão acontecendo e tem dificuldade em se concentrar na questão que está sendo tratada. As pessoas que têm DDA tendem a olhar pelo quarto, desligar-se, parecer aborrecidas, esquecer-se de para onde vai a conversa e interrompê-la com uma informação totalmente fora do assunto. A distração e o pequeno âmbito de atenção podem também fazer com que elas levem muito mais tempo para completar seu trabalho.


Impulsividade

A falta de controle do impulso faz com que muitas pessoas que têm DDA se metam em enrascadas. Elas podem dizer coisas inadequadas para os pais, amigos, professores, outros empregados, ou clientes.
Decisões mal pensadas são ligados à impulsividade. Em vez de pensar bem no problema, muitas pessoas que sofrem de DDA querem uma solução imediata e acabam agindo sem pensar. De modo similar, a impulsividade faz com que essas pessoas tenham dificuldade de passar pelos canais estabelecidos do trabalho. Elas freqüentemente vão direto ao topo para resolver os problemas, em vez de seguir o sistema. Isso pode causar ressentimento dos colegas e supervisores imediatos. A impulsividade pode também levar a condutas problemáticas como mentir (diz a primeira coisa que vem a cabeça), roubar, Ter casos e gastar em excesso, tendendo a gerar a vergonha e a culpa oriundas desses comportamentos.

Mesmo assim, devido à impulsividade e à falta de pensar antes de agir, muitas pessoas que têm DDA dizem a primeira coisa que vem à mente. E, em vez de pedir desculpas por terem dito uma coisa que magoou, muitas tentam justificar por que fizeram a observação que magoou, só piorando as coisas. Um comentário impulsivo pode estragar uma noite agradável, um fim de semana, ou mesmo um casamento inteiro.


A busca do conflito

Muitas pessoas que sofrem de DDA inconscientemente buscam o conflito como uma maneira de estimular seu próprio córtex pré-frontal. Eles não sabem que fazem isso. Não planejaram fazer isso. Negam que fazem isso. E ainda assim o fazem. A relativa falta de atividade e estímulo do córtex pré-frontal anseia por mais atividade. Entrar em hiperatividade, desassossego, e ficar cantarolando são formas de auto-estimulação. Outro modo de as pessoas com DDA "tentarem ligar seus cérebros" é provocando confusão. Se elas conseguem que seus pais ou cônjuges tornem-se agitados ou gritem com elas, isso pode aumentar a atividade de seus lobos frontais e ajudá-las a sentirem-se mais sintonizadas. Novamente este não é um fenômeno consciente. Mas parece que muitas pessoas que têm DDA ficam viciadas em confusão.
Os pais de crianças com DDA comumente relatam que seus filhos são peritos em deixá-los bravos. Quando os pais param de oferecer estimulação negativa (gritos, surras, sermões, etc), diminui o comportamento negativo dessas crianças. Sempre que você se sentir como esses pais, pare e fale o mais suavemente que possa. Desse modo, você está ajudando seu filho a largar o vício de arranjar confusão e ao mesmo tempo colaborando para baixar sua própria pressão sangüínea.
Outra conduta de auto-estimulação comum em pessoas que têm DDA é se preocupar com ou se concentrar em problemas. O tumulto emocional gerado pela preocupação ou por estar aborrecido produz agentes químicos de estresse, que mantêm o cérebro ativo.
Um problema significativo do uso da raiva, tumulto emocional e emoção negativa para auto-estimulação é isso que é danoso ao sistema imunológico. Os altos níveis de adrenalina produzidos pelo comportamento direcionado ao conflito diminuem a eficácia do sistema imunológico e aumentam a vulnerabilidade à doença. Um exemplo são as deficiências muitas e muitas vezes, na conexão entre o DDA e infeções crônicas e na maior incidência de fibromialgia, dor muscular crônica que se considera associada à imunodeficiência.

Muitas pessoas que têm DDA tendem a se meter em brigas constantes com uma ou mais pessoas, em casa, no trabalho ou na escola. Elas parecem escolher inconscientemente pessoas que são vulneráveis e travam batalhas verbais com elas. Muitas crianças e adultos com DDA têm tendência de deixar os outros sem graça por pouca ou nenhuma razão, o que conseqüentemente faz com que suas "vítimas" se distanciem deles e isso pode resultar em isolamento social. Elas podem ser os palhaços da classe na escola, ou os espertinhos no trabalho. Witzelsucht é o termo que a literatura da neuropsiquiatria usa para caracterizar "o vício em fazer brincadeiras de mau gosto". Esse vício foi descrito inicialmente em pacientes que tinham tumores no lobo frontal, especialmente do lado direito.


Desorganização

Desorganização é outro marco importante do DDA. A desorganização inclui tanto o espaço físico, como salas, escrivaninhas, malas, gabinetes de arquivo e armários, quanto o tempo. Freqüentemente quando se olha para as áreas de trabalho de pessoas com DDA, é admirar que possam trabalhar ali. Elas tendem a ter muitas pilhas de "coisas"; a papelada é algo que freqüentemente elas têm muita dificuldade de organizar; e parece que têm um sistema de arquivo que só elas podem entender (e mesmo assim só nos dias bons). Muitas pessoas com DDA têm atrasos crônicos ou adiam as coisas até o último momento. Essas pessoas também tendem a perder a noção do tempo, o que contribui para que se atrasem.


Começam muitos projetos, mas terminam poucos

A energia e o entusiasmo de pessoas com DDA muitas vezes as leva a começar muitos projetos. Infelizmente, pelo fato de serem distraídas e dado o seu pequeno âmbito de atenção, prejudicam sua capacidade de completá-los.


Mau humor e pensamento negativo

Muitas pessoas com DDA tendem a ser mal-humoradas, irritadiças e negativas. Como o córtex pré-frontal está pouco ativo, ele não pode moderar totalmente o sistema límbico, que fica hiperativo, levando a problemas no controle do humor. De outro modo sutil, como já mencionado, muitas pessoas com DDA preocupam-se com ou ficam superconcentradas em pensamentos negativos, como uma forma de auto-estimulação. Se não conseguem arrumar confusão com os outros no meio ambiente, buscam isso dentro de si mesmas. Elas freqüentemente têm uma atitude do tipo "o mundo está acabando", o que as distancia dos outros.

Antes o DDA era considerado um distúrbio de garotos hiperativos que o superariam antes da puberdade. Sabemos agora que a maioria das pessoas que têm DDA não supera os sintomas do distúrbio e que este, freqüentemente, ocorre em meninas e mulheres.


Não percam!
Amanhã postaremos uma lista de checagem que você mesmo poderá fazer. E continuaremos a falar sobre o assunto.


Fonte: Do livro: Transforme seu cérebro, transforme sua vida.
Daniel G. Amen, M.D. - Editora Mercuryo

(Mais em www.golfinho.com.br)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Anatura



"Era uma vez uma jovem chamada Anatura. Ela vivia sozinha em uma grande casa no alto de uma montanha. A casa era rodeada de árvores, flores, além de doces e mansos animaizinhos, todos seus amigos, com os quais costumava brincar sempre que podia.

Anatura se dividia entre o trabalho no escritório de uma grande empresa - a alguns quilômetros dali - e o serviço de casa. Isso a deixava muito cansada. Um dia ela resolveu arrumar quem a ajudasse. E, a exemplo de Branca de Neve, convidou seus amiguinhos para viverem com ela – o que poderia ser uma grande ajuda. Eles gostaram muito da idéia. Havia passarinho, coelho, gato, cachorro, ratinho, galinha, pato, marreco, coruja, raposa, hamster e até um gremlim bem comportado.

A cada um foi destinada uma tarefa específica, como cuidar da louça, lavar e passar a roupa, limpar a casa, os banheiros, arrumar as camas, cozinhar, limpar o jardim, regar as plantas, limpá-las de ervas daninhas, providenciar a lenha da lareira etc. O setor de abastecimento seria de responsabilidade de Anatura.

Ela lhes ensinou, cuidadosamente, cada tarefa, com muito carinho e paciência. A partir de então, passaram a conviver, pacificamente, felizes, nessa casa.

Cada um deles, porém, se alimentava de uma maneira diferente. Ingeriam alimentos diferenciados, adequados a suas naturezas, trazidos por Anatura no final do dia, quando voltava do trabalho.

A paz reinava completa nesse lar, cheio de amizade, compreensão e companheirismo, cada um fazendo a sua parte.

Até que um dia acabou a cenoura de D. Coelha, que era a responsável pela cozinha . Ela cuidou da alimentação de todos, porém, ficou sem comer nada. No dia seguinte Anatura, um pouco febril por causa de um resfriado, acabou se esquecendo de trazer sua cenoura.

D. Coelha ficou mais um dia sem ter o que comer. No 3º dia já estava ligeiramente fraca e não deu conta de preparar as refeições dos coleguinhas. Foi uma grita geral! Todos com fome! Revoltados!

Quando Anatura chegou, novamente havia se esquecido da cenoura. Nessa noite todos ficaram sem jantar, até mesmo Anatura.

No dia seguinte, descontentes e com fome, todos fizeram greve e nenhuma tarefa foi executada.

Foi um desequilíbrio total naquela casa. O trabalho de cada um deles era diretamente subordinado ao do outro. Se a roupa não foi lavada, não poderia ser passada e nem guardada pela arrumadeira! Se não havia comida, não havia mesa para arrumar e nem louça para lavar! E assim por diante.....

Anatura, consciente de sua responsabilidade pela situação desagradável, esmerou-se na recuperação do equilíbrio de seu lar. Cuidou de cada um dos seus amiguinhos com muito amor, atenção e dedicação, dando a cada um deles o que estava sendo solicitado. Tratou de cada um da maneira que mereciam ser tratados, resguardando suas diferenças individuais e preferências. Tomando todo o cuidado para manter o respeito a cada um deles, pois eram muito importantes para ela.

Felizmente, depois de alguns dias, tudo estava normalizado. A paz voltou a reinar naquela casa, onde todos viveram felizes para sempre.

ASSIM É O NOSSO CORPO.

Se nós o alimentarmos adequadamente e lhe dermos a devida atenção, ele responde trabalhando na mais perfeita harmonia, com todos os órgãos auxiliando-se uns aos outros.

Se nos faltar algum tipo de "alimento", quer seja físico, mental ou emocional, todo o nosso equilíbrio estará comprometido e distúrbios podem surgir em todas essas áreas.

Uma doença nada mais é do que a parte do nosso corpo, mente ou coração reclamando desatenção ou tratamento inadequado.

Da mesma forma que Anatura conseguiu reequilibrar a sua casa, geralmente conseguimos melhorar o nosso corpo físico, mental e emocional. Em alguns casos, porém, talvez já não seja suficiente apenas a reposição da cenoura de D. Coelha."

Pense nisso.
Namastê

www.metaforas.com.br

É preciso saber dizer...



Demonstrar o amor é uma forma de deixar a vida transbordar dentro do próprio coração.
A maioria das pessoas estabelece datas especiais para manifestar o seu amor pelo outro: é o dia do aniversário, o natal, o aniversário de casamento, o dia dos namorados.
Para elas, expressar amor é como usar talheres de prata: é bonito, sofisticado, mas somente em ocasiões muito especiais.
E alguns não dizem nunca o que sentem ao outro.
Acreditam que o outro sabe que é amado e pronto.
Não é preciso dizer.

Conta um médico que uma cliente sua, esposa de um homem avesso a externar os seus sentimentos, foi acometida de uma supuração de apêndice e foi levada às pressas para o hospital.
Operada de emergência, necessitou receber várias transfusões de sangue sem nenhum resultado satisfatório para o restabelecimento de sua saúde.
O médico, um tanto preocupado, a fim de sugestioná-la, lhe disse: pensei que a senhora quisesse ficar curada o mais rápido possível para voltar para o seu lar e o seu marido.
Ela respondeu, sem nenhum entusiasmo:
- O meu marido não precisa de mim. Aliás, ele não necessita de ninguém. Sempre diz isto.
Naquela noite, o médico falou para o esposo que a sua mulher não queria ficar curada.
Que ela estava sofrendo de profunda carência afetiva que estava comprometendo a sua cura.
A resposta do marido foi curta, mas precisa:
- Ela tem de ficar boa.
Finalmente, como último recurso para a obtenção do restabelecimento da paciente, o médico optou por realizar uma transfusão de sangue direta.
O doador foi o próprio marido, pois ele possuía o tipo de sangue adequado para ela.
Deitado ao lado dela, enquanto o sangue fluía dele para as veias da sua esposa, aconteceu algo imprevisível.
O marido, traduzindo na voz uma verdadeira afeição, disse para a esposa:
- Querida, eu vou fazer você ficar boa.
- Por que? perguntou ela, sem nem mesmo abrir os olhos.
- Porque você representa muito para mim. Você é a minha vida!
Houve uma pausa.
O pulso dela bateu mais depressa.
Seus olhos se abriram e ela voltou lentamente a cabeça para ele.
- Você nunca me disse isso.
- Estou dizendo agora.
Mais tarde, com surpresa, o marido ouviu a opinião do médico sobre a causa principal da cura da sua esposa.
Não foi a transfusão em si mesma, mas o que acompanhou a doação do sangue que fez com que ela se restabelecesse.
As palavras de carinho fizeram a diferença entre a morte e a vida.

É importante saber dizer: amo você!
O gesto carinhoso, a palavra gentil autêntica, a demonstração afetiva num abraço, numa delicada carícia funcionam como estímulos para o estreitamento dos laços indestrutíveis do amor.
É urgente que, no relacionamento humano, se quebre a cortina do silêncio entre as criaturas e se fale a respeito dos sentimentos mútuos, sem vergonha e sem medo.
A pessoa cuja presença é uma declaração de amor consegue criar um ambiente especial para si e para os que privam da sua convivência.
Quem diz ao outro: eu amo você, expressa a sua própria capacidade de amar, mas também, afirmando que o outro é amado, se faz amar e cria amor ao seu redor.

Não basta amar o outro.
É preciso que ele saiba que é amado!




Mais em: www.metaforas.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Carência... tem cura?



Estava procurando textos interessantes ou algo que pudesse dizer melhor sobre a carência afetiva.
Na verdade a carência afetiva é apenas um dos campos que ela por si só atua.

Maury Braga, Psicólogo Clínico Graduado pela PUCRS - Porto Alegre, retrata muito bem quando diz que a carência é inimiga número um do amor, comparando-a com o fato de irmos ao supermercado quando estamos com fome; pois acabamos comprando mais do que o necessário.
A carência nos faz buscar o amor que não conseguimos armazenar em nós mesmos.
(http://www.saudenainternet.com.br/portal_saude/carencia-afetiva-inimiga-numero-um-do-amor.php)

A carência é um dos grandes buracos emocionais que nos prende em certas armadilhas fazendo nos acreditar que somos incapazes de mostrarmos nossa essência, deixando dentro de nós uma espécie de vazio emocional, que acabamos por necessitar do outro para preencher este vazio.



Normalmente as pessoas que ficam presas à realidade virtual, são pessoas que por si só não conseguem preencher este vazio, buscando alguma forma de preencher este vazio, mas dificilmente não conseguem se encarar. Pois junto com a carência vem sintomas como: medo, angústia, insegurança.

Quando a pessoa é independente, inteira e autônoma ela é mais seletiva em suas escolhas afetivas, tem a capacidade de optar por relacionamentos que irão lhe oferecer trocas mais maduras e criativas. Escolhem companheiros mais maduros psicologicamente, dispostos a dar e receber e a manter um relacionamento onde os dois ganhem.

A psicoterapia tem por finalidade ajudar cada indivíduo a encontrar o seu centro, fazendo com que ele não preciso mais depender de certas máscaras para a sua própria autoaceitação, a terapia online é uma ferramenta para quem ainda se encontra "preso" a este mundo virtual e tem medo de derrubar suas próprias máscaras.

A cura está dentro de cada um de nós, basta que encontremos a ferramenta certa.

Namastê